Este texto de Alexandre Pelegi recebi de meu Anjo Número Um, a minha adorável amiga Marli. Sempre atenta, seletiva, só me envia mensagens que sabe, de antemão, que vou adorar.
Amizade é isso. É cumplicidade sem malícia, é divisão do belo, é aceitação das falhas, é bate papo sem tempo e a qualquer hora. É o elixir que aquece sempre o coração e transborda de felicidade quando compartilhada em qualquer contexto e sem motivos reais.
Amizade é o descomprometimento com o erro ou o acerto. É pura e simples aceitação. É de amigas como a Marli que sacio a minha ânsia de querer bem e de ser querida. Embora apenas um muro alto nos separe e pouco nos vejamos, só de saber que está perto ou que me socorrerá a um mero toque de telefone, já são motivos suficientes para eu me sentir segura e feliz.
"Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente. Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia. Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário mostrar que eles ficaram por anos em nossas agendas. Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.
Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas. Há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados das folhinhas. Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembranças de horas. Há eventos que marcaram, e que duram para sempre, o nascimento do filho, a morte do pai, a viagem inesquecível, um sonho realizado.
Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra “eternidade”. Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo. Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim até hoje, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz eu estava na ocasião.
O relógio do coração – hoje eu descubro - bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso. Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente. Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo. É olhar as rugas e não perceber a maturidade. É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças da vida.
Pense nisso. E consulte sempre o relógio do coração: Ele te mostrará o verdadeiro tempo do mundo."
Ah! Por onde andarão a Camilla, a Isabelly, o Netto, o Jean Pierre e o meu Anjo Número Dois que, há tanto tempo, não visitam este espaço e não me deleitam com seus encantadores comentários?
Realmente, o coração marca o tempo de forma diferente. Cada coisa/fato dura o tempo que precisamos para assimilá-la e este pode ser breve ou longo.
ResponderExcluirMto lindo o texto! De fato, amizade não tem tempo nem idade, nem pressa... é "imortal"!
Beijo grande!! :D
Bom dia, Carla querida:
ResponderExcluirSó hoje me deparei com o teu comentário. Correndo como doida contra o tempo, não passara por aqui antes. Todavia, sempre dou uma visitadinha a este espaço qdo. sobra um tempinho e me delicio com os teus comentários.
Adoro-os. Aquecem-me a alma e me alimentam a vontade de continuar.
Um beijão.