Meus adoráveis amigos e amigas!
Senti-me emocionada com as demonstrações de carinho abaixo. Estive afastada por longo tempo para cuidar de minha filha, acometida por violenta rubéola e as incômodas sequelas dessa enfermidade, que parecia estar desaparecida. No retorno para casa, vivi emoções inacreditáveis para uma sociedade egocêntrica, centrada no ter e no poder.
Sempre me vangloriei de ser a única mulher sem celular. Tratava o aparelhinho como um inimigo. No meu retorno à terrinha, acreditando ter adquirido a passagem via internet, no guichê de impressão, estarrecida, constatei que procedimento não havia sido oficializado por que, nas anotações feitas por meu neto, faltavam informações essenciais. Para tanto, necessitava entrar em contato com ele, em São Leopoldo e com minha filha. Como fazer isso se não portava um telefone? Para os orelhões (que nunca usei), precisava de fichas específicas, inexistentes, àquela hora. Com cartão de crédito, a operação era inviável. Porque não havia memorizado o endereço de minha irmã, residente em Porto Alegre, o pânico tomou conta de mim. Sabia que a passagem havia sido comprada e, desligada que sempre fui, acreditava ser a poltrona nove, no setor executivo. Só isso! Insisti com a atendente, falei de meu problema de comunicação. Desvendei a minha alma. Comovida, acionou todos os meios eletrônicos para me auxiliar. Resultado negativo: lotação esgotada, não havia passagem para mim. Entrei em pânico! Com apenas R$ 12,00 em dinheiro, sem saber o endereço de retorno... O caos! Desnorteada, lágrimas jorravam e eu não conseguia me controlar.
Quando o terror parecia tomar conta de mim, uma jovem senhora, chamada Ediane, acompanhada do marido ANDRÉ e do filhinho de dois meses, às 23h, aproximou-se de mim se prontificou a me auxiliar. Primeiro, acalmando-me. Depois, pedindo números de telefones com quem poderia entrar em contato. Para meu desespero, minha voz parecia ter sumido. Estava em choque. Escrevi num papelzinho o telefone de minha filha e o de minha irmã. Ediane explicou a elas o que eu estava vivendo. Mais calma, também falei com elas.
Além de ter me emprestado o celular, Ediane se prontificou a pagar a única passagem de volta, que ainda havia para Santiago e no dia seguinte visto que, na Rodoviária de Porto Alegre, não vendem passagem senão com dinheiro vivo ou cheque. Surpresa com o oferecimento dela, abracei-a e lhe perguntei por que motivo estava me ajudando e, o mais incrível de acontecer: oferecendo-me dinheiro (R$ 97,00, o valor da passagem!), sem me conhecer ou saber de minha idoneidade. Assim, só na confiança. A resposta dela: “Fomos levar a minha mãe, que foi pra Ijuí. Eu e meu marido estávamos atrás de ti, quando tu tentavas imprimir a tua passagem. Vivemos contigo o teu drama, nos comovemos. Eu disse pra ele: vou ajudar esta senhora. Gostei dela, parece a minha mãe!”
Mais uma vez, a abracei. Choramos os três. Eu chorava de emoção por perceber o quanto há pessoas espetaculares, solidárias, generosas. Pessoas dispostas a ajudar, A DAR CONFORTO, A AMPARAR. E eu estava em estado de choque! Nessa hora, dei-me conta da importância de um celular! Não só como vínculo de contato, mas com um depositário fiel de endereços, números de telefones... O mais lindo de tudo isso, constatei emocionada que ANJOS EXISTEM, sim! E terrenos! E chamados EDIANE!
Amigos e amigas, esta história é real e aconteceu nesse domingo, dia 6 de abril, uma data que jamais esquecerei!
Senti-me emocionada com as demonstrações de carinho abaixo. Estive afastada por longo tempo para cuidar de minha filha, acometida por violenta rubéola e as incômodas sequelas dessa enfermidade, que parecia estar desaparecida. No retorno para casa, vivi emoções inacreditáveis para uma sociedade egocêntrica, centrada no ter e no poder.
Sempre me vangloriei de ser a única mulher sem celular. Tratava o aparelhinho como um inimigo. No meu retorno à terrinha, acreditando ter adquirido a passagem via internet, no guichê de impressão, estarrecida, constatei que procedimento não havia sido oficializado por que, nas anotações feitas por meu neto, faltavam informações essenciais. Para tanto, necessitava entrar em contato com ele, em São Leopoldo e com minha filha. Como fazer isso se não portava um telefone? Para os orelhões (que nunca usei), precisava de fichas específicas, inexistentes, àquela hora. Com cartão de crédito, a operação era inviável. Porque não havia memorizado o endereço de minha irmã, residente em Porto Alegre, o pânico tomou conta de mim. Sabia que a passagem havia sido comprada e, desligada que sempre fui, acreditava ser a poltrona nove, no setor executivo. Só isso! Insisti com a atendente, falei de meu problema de comunicação. Desvendei a minha alma. Comovida, acionou todos os meios eletrônicos para me auxiliar. Resultado negativo: lotação esgotada, não havia passagem para mim. Entrei em pânico! Com apenas R$ 12,00 em dinheiro, sem saber o endereço de retorno... O caos! Desnorteada, lágrimas jorravam e eu não conseguia me controlar.
Quando o terror parecia tomar conta de mim, uma jovem senhora, chamada Ediane, acompanhada do marido ANDRÉ e do filhinho de dois meses, às 23h, aproximou-se de mim se prontificou a me auxiliar. Primeiro, acalmando-me. Depois, pedindo números de telefones com quem poderia entrar em contato. Para meu desespero, minha voz parecia ter sumido. Estava em choque. Escrevi num papelzinho o telefone de minha filha e o de minha irmã. Ediane explicou a elas o que eu estava vivendo. Mais calma, também falei com elas.
Além de ter me emprestado o celular, Ediane se prontificou a pagar a única passagem de volta, que ainda havia para Santiago e no dia seguinte visto que, na Rodoviária de Porto Alegre, não vendem passagem senão com dinheiro vivo ou cheque. Surpresa com o oferecimento dela, abracei-a e lhe perguntei por que motivo estava me ajudando e, o mais incrível de acontecer: oferecendo-me dinheiro (R$ 97,00, o valor da passagem!), sem me conhecer ou saber de minha idoneidade. Assim, só na confiança. A resposta dela: “Fomos levar a minha mãe, que foi pra Ijuí. Eu e meu marido estávamos atrás de ti, quando tu tentavas imprimir a tua passagem. Vivemos contigo o teu drama, nos comovemos. Eu disse pra ele: vou ajudar esta senhora. Gostei dela, parece a minha mãe!”
Mais uma vez, a abracei. Choramos os três. Eu chorava de emoção por perceber o quanto há pessoas espetaculares, solidárias, generosas. Pessoas dispostas a ajudar, A DAR CONFORTO, A AMPARAR. E eu estava em estado de choque! Nessa hora, dei-me conta da importância de um celular! Não só como vínculo de contato, mas com um depositário fiel de endereços, números de telefones... O mais lindo de tudo isso, constatei emocionada que ANJOS EXISTEM, sim! E terrenos! E chamados EDIANE!
Amigos e amigas, esta história é real e aconteceu nesse domingo, dia 6 de abril, uma data que jamais esquecerei!
Por onde anda? Tenho notado qu vc tem feito pouca postagem. Seu site está em "silêncio". Pq?
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