Recebi este texto de minha filha Daniella. É, exatamente, como encaro a vida...
A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz:
'Nós somos a soma das nossas decisões'.
Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu.
Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar 'minha vida'.
Não é tarefa fácil.
No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião.
Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura.
No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances.
Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar e, através do casamento, fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...
Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista?
Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado.
Por isso é tão importante o auto conhecimento.
Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos.
Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é.
Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.
Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido.
A estrada é longa e o tempo é curto.
Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado.
A escolha é sua...
Autor: Pedro Bial
'Nós somos a soma das nossas decisões'.
Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu.
Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar 'minha vida'.
Não é tarefa fácil.
No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião.
Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura.
No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances.
Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar e, através do casamento, fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...
Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista?
Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado.
Por isso é tão importante o auto conhecimento.
Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos.
Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é.
Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.
Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido.
A estrada é longa e o tempo é curto.
Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado.
A escolha é sua...
Autor: Pedro Bial