quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

CARNAVAL, recordar é bom!

QUANTO RISO! Ó QUANTA ALEGRIA!

Revivendo um carnaval...

 (Estou na esquerda de quem olha), MARILUZA, (no meio) e minha irmã ALOÍSA, (na direita).

                                       

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Redenção


O texto abaixo, escrevi em tempo recorde para enviar ao jornal EXPRESSO ILUSTRADO. Depois que reli, gostei. 

Redenção

Hoje acordei com alma de brisa, sedenta por perfume de flores, desejo de comer bergamotas para deixar o sumo de meus erros evaporarem ao sol. Acordei com os olhos cheios de infância para correr na chuva, andar pelas sarjetas, tecer cascatas nas águas acumuladas. Acordei sequiosa de abraços bem apertados, saudosa dos beijos que não dei, das carícias sonegadas, dos segredos que não compartilhei, da gargalhada que retive. Acordei com fome de justiça para tornar mais reais os sonhos que deixei de sonhar, esquecer os dias inúteis, as palavras ferinas, os dedos em riste, as acusações sem sentido. 
Acordei com muita pressa porque preciso pedir perdão por coisas que nem fiz, não por falta de vontade, mas, comedida e em tempo, abortei a intenção.

Com borracha poderosa, quero apagar o tempo perdido com coisas inúteis, reuniões sem sentido, tardes desperdiçadas em busca do nada, tarefas malfeitas, ofensas praticadas e recebidas. Com os olhos bem abertos, vou avolumar as asas dos devaneios porque percebi que envelhece mais rápido, quem deixa de sonhar ou torna diminutos os sonhos. Plantarei mais flores, dedilharei mais poemas, recitarei versos ao vento para alimentar a alegria e para certificar-me de que ainda detenho o poder sobre o que penso, ainda articulo com perfeição as palavras e escuto até as lamúrias do vento. Assim, encantada com a vida, em paz com meus fantasmas, ciente de que ainda tenho coisas a realizar, poderei dormir o sono dos justos e acordarei com mais vontade de viver.



sexta-feira, 23 de agosto de 2019






EU VOLTEI, VOLTEI PARA FICAR...


Andei sumida deste espaço, um pouco pelo desencanto. Outro tanto pelas incontáveis atividades que me roubaram tempo para dedicar às coisas prazerosas. 


Retorno com os últimos versos que escrevi ontem.



                                DESCOMPASSO


ARLETE GUDOLLE LOPES

Deixa teu coração silente e parte.
Embala nosso antegozo da agonia.
Retira as vestes puídas sem pressa
de tempo perdido nas sendas da vida.
Esquece os sonhos não vividos
e reténs a doçura do reencontro
pra não lembrar passagem perdida
nos caminhos tortuosos e vazios.
Só não partas em busca do nada
que há muito acalentas em vão,
nem perdes o encanto do poente
e o doce borboletear da emoção.
Refeitas as preces de outrora,
encontrarás nas batidas do peito
a esperança e a ternura refeitas
na face amargurada da espera
os sonhos acalentados ou não.



segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

CASAMENTO DOS SONHOS

Nada me comove tanto como presenciar a felicidade de menina que vi crescer. No dia 11 de fevereiro, tive a honra, junto com o meu César, de participar do casamento do Jairo e da Rosana. Ela, uma garotinha que conheço desde o nascimento e, por morar em frente à minha casa, vi desabrochar como uma bela flor, encantar-se com as descobertas do mundo, formar-se e ingressar, com sucesso, nas engrenagens da vida. Ele, um jovem encantador, pleno de sonhos, desvendador do mundo. Dupla linda, feliz, crédula no pacto formado com Deus: “Prometo te amar e te respeitar na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, ... Prometo te ser fiel até que a morte nos separe.” Numa festa das mais lindas e impecáveis a que assisti, presenciamos a felicidade da encantadora dupla, dos seus adoráveis pais e irmãos. Que, realmente, o lindo casal permaneça unido até o desenlace terreno. Abaixo, algumas fotos que roubatilhei dos faces da família e as que cliquei de mim e do César, antes da saída para a cerimônia na igreja.

sábado, 15 de outubro de 2016

FELIZ DIA DO PROFESSOR! A todos os seres diferenciados que se dedicam em aprimorar mentes, burilar crianças e jovens endurecidos pelos revezes da vida e a tornar ainda melhores alunos que tiveram o privilégio de nascer em famílias bem estruturadas, eclipsando as diferenças, tratam-nos com muito amor e carinho, estes, sim, merecem ser chamados de MESTRES. Felicidades aos meus queridos colegas PROFESSORES e PROFESSORAS e que dias melhores os acolham!

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

sexta-feira, 22 de julho de 2016

OLHA EU EM ZERO HORA OUTRA VEZ!



Os versos abaixo, fiz em homenagem a minha irmã ALOÍSA GUDOLLE ZANCANARO, que enfrenta problemas de saúde e, como valente e destemida guerreira, encoraja todos os familiares a enfrentarem, com brilho e destemor, essa passagem inesperada.

À MINHA DOCE IRMÃ

ARLETE GUDOLLE LOPES
Amada, vem aqui bem de mansinho,
Assim não acordas nem a criança,
Muito menos o inquieto passarinho!
Deixa que a noite embale teus sonhos
Pra que acordes repleta de paz,
Perfumada com a essência do amor,
Encontrarás o caminho a seguir.
Recomposta, vestida de novas auroras,
Reviverás as quimeras de outrora,
Cavalgarás nas asas das nuvens e
Tal anjo zeloso não te deixarei partir.
Refeita em ternura e deslumbramentos,
Te farás bem presente, mulher e menina,
E juntas, felizes, teceremos novas vidas
Mais plenas, mais belas, repletas de luz.
Então, embaladas nas texturas da brisa,
Recolhido em cálice o sumo do afeto,
Faremos melodiosas serestas à lua.
Recolheremos os raios brilhantes do sol
E enfeitaremos de estrelas os cabelos
Pra fazermos brindes à vida e à canção.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

A bolsa ou o celular?






Bom dia, QUERIDOS e QUERIDAS!
EU VOLTEI!
Depois de passar 35 dias longe da terra dos Poetas, voltei

Estava em Porto Alegre, fazendo companhia a minha irmã Aloísa, que se encontra com problemas de saúde. Além de não contar com internet no apartamento dela, fui assaltada dentro do prédio onde reside e contraí uma violenta gripe com tosse que parece não ter fim.

No assalto sofrido, creio que ganhei vida nova, visto que o bandido portava duas facas e reagi por longo tempo, tentando não lhe entregar a bolsa com todos os meus documentos, cartões de crédito, dinheiro e celular. Com uma das facas me imobilizou, espetando-a na minha cintura.

Depois, tentou arrancar-me a bolsa, puxando-a com violência. Com a outra faca procurava cortar as alças da bolsa ou me acertar o rosto. Não conseguiu o intento porque estávamos em patamares diferentes. O bandido se encontrava num degrau abaixo de mim, o que lhe parecia ser eu muito maior que ele. (É sabido que muitos ladrões também sentem medo...).
  
No embate, saiu vitorioso o ladrão. Eu? Fiquem “sem lenço e sem documentos” e em estado de choque, do qual demorei a me recuperar...

O mais triste desta história é que, por desleixo da síndica, o portão de entrada do prédio estava com problemas e não fechava há muitos dias. E o mais estarrecedor: gritava por socorro e as pessoas que assistiam ao assalto nada faziam. Acredito que por medo ou por verem ou sofrerem assaltos de maneira tão contumaz, isso já se tornou um ato normal.

FLORES para quem leu até o fim!


domingo, 20 de março de 2016

TRANSIÇÃO DO VERÃO PARA O OUTONO

Olhem que fotos sensacionais! Revelam a passagem da estação do calor para o outono.























sábado, 27 de fevereiro de 2016

Meus poemas publicados em ZERO HORA



APENAS  SAUDADES


ARLETE GUDOLLE LOPES




Saudade se fez potro xucro,

Minha alma virou canção,

As curvas de minha vida

Se plasmaram de ilusão

Somente pra dar guarida

Às batidas do coração.

Na estrada já percorrida,

O passo se fez caminho,

A ternura, um burburinho.

Na limpidez de meus olhos

A mágoa tingiu meu mundo.

As lágrimas da despedida,

Se fizeram riacho fundo.

(Publicado em ZERO HORA, ALMANAQUE GAÚCHO, pág. 60, 26/02/2016)