segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Olha eu na Zero Hora outra vez! REEDITADO



Amigo e amiga queridos!

A homenagem de hoje vai para Roseli Candida, uma jovem senhora, minha mais nova e adorável amiga virtual. Um tesouro de pessoa. Mãe de uma garotinha de 12 anos. Prometi a ela que republicaria este texto e, como promessa é dívida, eis "Uma lição insofismável" aqui outra vez.

São tantos os artigos que já tive publicados no jornal gaúcho Zero  Hora que já devia estar acostumada.(Só em 2011, ZH publicou ONZE.  Fora os dos anos anteriores). (Qualquer dia vou fazer um levantamento para ver quantos tive a honra de ver escritos nesse importantíssimo jornal desde que comecei a enviá-los a ele.) Isso não acontece, no entanto. A euforia a que sou acometida é tão grande que  parece que vou explodir de emoção. Esse fato se agiganta por duas situações: a primeira é a rapidez como publicam o que remeto à redação. A segunda, nunca fui eu que me deparei com o texto.

Sempre é minha filha, a Daniella,  a Marli, o meu Anjo Número Um  ou o meu Anjo Número Dois, que me avisam da publicação de meus escritos. Isso é uma decorrência de eu ler sempre o jornal do dia anterior, enquanto o meu marido lê o atualizado e jamais esperar que realizem a publicação deles com tamanha rapidez. Compartilhamento e cumplicidade nas ações rotineiras.

Hoje, porque saiu bem cedo, mesmo enfrentando um frio de 2° e sensação térmica negativa, não fez a tradicional leitura de ZH como de hábito. E eu me dediquei a outros afazeres.

Deixemos os preâmbulos e vamos ao texto então:

Uma lição insofismável

Quando os nossos filhos nascem, de atores principais, passamos a coadjuvantes no intrincado e temperamental cenário que é a vida. No convívio com eles, passamos a interpretar os mais variados papéis de acordo com as circunstâncias. No alvorecer de suas escaladas, somos os guardiões incansáveis de seu desenvolvimento. De nós depende a satisfação de suas mais rudimentares necessidades: alimentamos, protegemos, amamos, ensinamos a eles os primeiros passos e palavras. São nossos reféns. Se falharmos, sucumbirão.

À medida que vão crescendo, criando asas, cedo procuram espaços mais amplos para se constituírem e alçarem voos tímidos e incipientes, sem a nossa proteção. Antes, senhores exclusivos de seu crescimento, começamos a exercer um papel secundaríssimo. A escola, os professores (se ótimos) e os amigos nos eclipsam e se tornam o seu centro de atenção e de afetividade. É então que exercitamos o papel de pagadores, taxistas gratuitos, seres insones e rezadores à espera de que retornem sãos e salvos a casa, após show musical ou algum animado festim em clubes noturnos ou em casa de amigos.

Crescidos, sentindo-se independentes, ganhando força e fôlego, anseiam por novos horizontes e voam para mais longe. Passamos, então, de coadjuvantes a seres subalternos em seu mundo de afeição. Transformamo-nos de agentes protetores a seres cativos de um telefonema ou de uma mensagem eletrônica, que possam acalmar nossa ansiedade por notícias deles. Sem nos darmos conta, somos substituídos por novos amores, capazes de induzi-los a formar um novo lar. Ao se casarem, tácita ou oficialmente, constituem a sua família, da qual passamos à condição de parentes ou de visitantes esporádicos.

Se desempenharmos muito bem o nosso papel enquanto pais, poderemos ser lembrados por eles como seres diferenciados, que merecem determinadas regalias e um bom legado do afeto que ainda resta em corações sensíveis. Se formos pais, cuja nota não ultrapasse o regular ou o médio, seremos considerados como estorvos descartáveis, malas pesadas demais para serem carregadas e que devem ser jogadas em algum lugar distante deles.

A lição insofismável e cíclica que a vida ensina, e que demoramos muito a assimilar, é a de que agimos exatamente assim, com os nossos pais.
Muitas vezes, somos valorizados por nossos descendentes e damos o devido valor a nossos gestores depois que os primeiros e nós também tivermos morrido.

Se os ensinamentos aos filhos forem bem ministrados e na dosagem mensurada pela razão e pelo coração, teremos a convicção de que lhes estaremos ofertando um cenário onde transitarão com ética, honestidade e aptos para construir um Brasil muito melhor. Se todos os pais se conscientizarem da importância do papel a ser desempenhado junto aos seus filhos com amor e competência, provavelmente teremos um país sem corrupção e criminalidade.


**Publicado em Zero Hora, TERÇA-FEIRA, 2 de agosto de 2011- Ano 48- Nº 16.737, pág. 15

Oi! O que acharam? Deixem um comentário. Vou adorar!

domingo, 15 de janeiro de 2012

Se a educação fosse prioridade...


Adorei este artigo publicado dia 12 de janeiro, em Zero Hora. Concordo com tudo o que este notável cidadão escreveu.

Leiam e me digam se não está, na relexão dele, a saída para o resgate da EDUCAÇÃO?

"Se a educação fosse prioridade, deixaria de ser moeda de troca nas negociações político-partidárias. A Secretaria de Educação seria extinta, e, no seu lugar, criaríamos uma nova instituição, à semelhança do Ministério Público, do Poder Judiciário ou do Exército. Seria um corpo profissional, dirigido exclusivamente por membros da própria instituição. A exata personalidade jurídica ainda seria estudada. Por via de consequência, as delegacias regionais, com seus malfadados CCs (Consciências Compradas), seriam extintas também, impedindo-se qualquer ingerência eleitoral. Em seu lugar, nasceriam diretorias distritais, sem muita burocracia, para aproximar os problemas de suas soluções.

Os alunos seriam exigidos a dar o seu máximo. Os melhores seriam transferidos, com toda assistência, para as melhores escolas das regiões, fossem elas públicas ou privadas. Dar-se-iam aos mais inteligentes as melhores condições. Desse modo, haveria uma grande possibilidade de gerarmos diferenciais competitivos para o nosso desenvolvimento sustentável.

Também deixaríamos de lado essa linda palavra (que eu amo) – professor – e usaríamos esse ascético – trabalhador em educação (que eu detesto). Há uma pequena vantagem na troca. Professor traz uma aura de santidade e respeito. É duro maltratar um mestre. Como ensino de qualidade exige um profissional de alto nível, pago de acordo com seus méritos, os trabalhadores enganadores, os desmotivados, os incompetentes seriam simplesmente demitidos.

Quase 100% da verba para obter-se esse elevado padrão de qualidade seria destinada aos salários de quem ensina e ao provimento das necessidades das escolas. Se, em determinado momento, as pessoas se considerassem estressadas e sem condições de lecionar, seriam transferidas para outros órgãos da administração pública e aproveitadas em outras funções, até completarem seu tempo de serviço para aposentadoria.

Se educação fosse prioridade, os deputados teriam sempre em mente a maioria silenciosa, que não tem tempo para lotar galerias, e que seria o alvo maior de todas as mudanças. Gente como aquele agricultor que todos os dias, seja domingo, seja feriado, alimenta seus animais, ordenha suas vacas e paga imposto.

Mas isso tudo, apenas se quiséssemos mesmo que nossas façanhas servissem de exemplo a toda terra e se a educação fosse prioridade..."

LUIZ FERNANDO ODERICH, PRESIDENTE DA ONG BRASIL SEM GRADES - ZERO HORA 12/01/2012

Fotos lindíssimas de girassóis, dedicadas à Adejane


 Minha irmã Adejane adora girassóis. É para ela a homenagem de hoje.









O girassol e o amor

Naquele
belo jardim,
Aquele majestoso girassol.
Borda amarela, miolo escuro carmim
Vigoroso a seguir o
sol.

Havia outras flores,
Mas o girassol se destacava,
Era um mundo de cores
Onde ele a atenção chamava,

Curioso é que,
Não se liga o girassol ao
amor,
Seria por que,
Pela forma ou pela cor?

Pois eu sinto meus olhos
Como dois girassóis,
Seguindo-a até em sonhos
Quando vejo você envolta em lençóis.

È certo que meu
coração

Acompanhando seus passos,
Sente tão grande emoção
Que o faz perder o compasso.

O girassol e o amor,
A natureza em harmonia.
Um sentimento e uma flor,
A natureza em sintonia.
(Ubirajara)











FELIZ 2012!

sábado, 14 de janeiro de 2012

Preciso de alguém



PRECISO DE ALGUÉM

que me olhe nos olhos quando falo.

Que ouça as minhas tristezas e neuroses com paciência.

Preciso de alguém, que venha brigar ao meu lado sem precisar ser convocado; alguém Amigo o suficiente para dizer-me as verdades que não quero ouvir, mesmo sabendo que posso odiá-lo por isso.

Neste mundo de céticos, preciso de alguém que creia nesta coisa misteriosa, desacreditada, quase impossível de encontrar:

                                          A Amizade.

Que teime em ser leal, simples e justo, que não vá embora se algum dia eu perder o meu ouro e não for mais a sensação da festa.

Preciso de um Amigo que receba, com gratidão, o meu auxílio, a minha mão estendida mesmo que isto seja pouco para as suas necessidades.

Preciso de um Amigo que também seja companheiro nas farras e pescarias, nas guerras e alegrias e que, no meio da tempestade, grite em coro comigo:

                       "Nós ainda vamos rir muito disso tudo"

Não pude escolher aqueles que me trouxeram ao mundo, mas posso escolher o meu Amigo.

E, nessa busca, empenho a minha própria alma, pois, com uma Amizade Verdadeira, a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela...

Charlie Chaplin

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Uma noite no "Señor Tango"



Às vezes, ser educada evita que passemos por situações grotescas ou nos torna vulneráveis diante do causador do infortúnio. Vivi, em 2011, em Buenos Aires, uma cena digna de pastelão e, se não fosse o meu comedimento e educação, terminaria numa delegacia de polícia.

Feitos os preparativos para passarmos boa parte da noite no “Señor Tango”, a mais chique casa de tango da Argentina, não imaginava o luxo do local e que passaria por algo desconfortável. Meu marido, minha irmã, minha filha e eu nos vestimos  conforme o exigido pelo protocolo. Já no ônibus que nos conduziria ao local, conhecemos duas senhoras catarinenses amigas de infância, que, separadas na adolescência e parte da idade adulta, reencontraram-se na França, depois de estarem separadas por mais de 20 anos. Coisas do destino!

Voltemos à minha “tragédia” pessoal. E ao local do “crime”. Antes quero descrever o luxo do ambiente. Lustres de cristal belíssimos, cadeiras estofadas em veludo, toalhas de linho finíssimo, pratos com filetes de ouro, talheres de prata, copos de cristal, camarote à meia luz. Mais parecia o cenário de um luxuosíssimo filme. Um show! Tudo indicava que a noite seria esplêndida. Estávamos nos sentindo como reis e rainhas num castelo encantado.


A conversa fluía frouxa, as catarinenses contaram-nos, em detalhes, a amizade infanto-juvenil e o reencontro na maturidade. Lindas mulheres. Ansiosas pela liberdade e pelo descanso, pois ambas trabalhavam muito, exalavam alegria e felicidade. Nós, também.

Minha filha, sempre tentando me proporcionar as melhores coisas, ao iniciar o espetáculo, ofereceu-me o lugar anteriormente ocupado por ela, em frente ao palco. Aceitei. Desloquei a cadeira para mais perto do gradil que protegia as mesas e os comensais. Ao voltar a sentar-me, recebi dois violentos socos nas costas. Assim, sem palavras. Duas violentas pancadas vindas do não sei onde. Espantada, levantei-me de supetão. Uma mulher gorducha e desbocada dizia que aquilo era um desaforo, que comigo ali não veria nada do show. Paralisada pela surpresa do grotesco ato, não conseguia dizer palavra. Agia como “se o gato tivesse comido a minha língua”, conforme ouvia em criança, quando ficava  muda em vez de reagir.

Simplesmente olhei para a enraivecida mulher. Creio que leu em meus olhos toda a perplexidade e a pena que sentia dela. Voltei a olhá-la de alto a baixo como se para informá-la de que, naquele momento, não me igualaria à pequenez dela. Fiquei encarando-a por mais alguns segundos.


Todos me olhavam apavorados. Provavelmente pensando que eu iria dar uns tabefes na desgraçada mulher. Ou imaginando ainda que eu fosse uma pateta, que, se fossem eles, dariam uns bons sopapos na mal educada. Calmamente, sentei, puxei ainda mais a cadeira para frente e agi como se nada tivesse acontecido.

A mulher retornou à baderna, às altas risadas, às queixas de que a carne era horrível, a comida intragável, patati, patata... O grupo todo exibia total falta de classe. Seu jeito, suas roupas exageradas, a fala em tom elevado, o deboche, o desdém pelo excelente jantar evidenciavam tratar-se de pessoas acostumadas a humilhar os outros. Assemelhavam-se aos novos ricos que, depois de passarem pelas agruras da pobreza, enriquecem pelo trabalho ou por falcatruas. Homens e mulheres rudes que, contemplados pela fortuna, passam a se achar os donos do mundo.

Hoje, revendo mentalmente a cena, creio que faria tudo exatamente como fiz. Jamais me igualaria a ser tão baixo. Passei a dar maior relevo às sabias palavras: “o silêncio vale ouro, enquanto a palavra vale prata”. Acredito terem sido todos os anos como professora que me ensinaram a manter sob controle as situações mais inusitadas. Certamente, se eu tivesse reagido, teria armado um tremendo barraco e que final não teria a linda noite no “Señor Tango”?



quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Prestem atenção à letra de "Um Pito" com Dante Ramon Ledesma

Adoro esta música e este cantor.

Minha cidade são as pessoas



Adorei este texto de Fabricio Carpinejar.

"O que faz gostar de uma cidade são as pessoas. A amizade é o ponto turístico que resiste ao tempo.

Minha vontade de conhecer mais as praças, os bares e restaurantes depende de alguém emocionado com sua rotina.

Lugarejos ficam atraentes com o entusiasmo de seus moradores. Nem requer grandes monumentos de Antonio Caringi, façanhas arquitetônicas de Álvaro Siza, desenhos de Oscar Niemeyer, paisagens de Burle Marx, mas o cuidado com as singelezas maravilhosas de seu bairro.

O que me seduz é como o morador desenrola o mapa discreto do seu dia a dia. É quando valoriza as quadras de seu mundo, e tem interesse em mostrar onde é o minimercado em que compra suas urgências, a cafeteria que cura sua ressaca, a floricultura que devolve sua esperança no amor.

O arrebatamento surge mais pela ternura do embrulho do que pelo presente. Papel dobrado com fita reflete o dobro de confiança.

A generosidade torna qualquer local agradável, e repõe a gana de voltar. Carisma de garçons salva restaurantes. Simpatia de manicures salva salões. Paciência de atendentes salva lojas.

Não há maior educação do que a alegria.

Sou influenciável pelos personagens comuns que não se esgotam em acordar cedo e falar bem de seus percursos. Fogem do elogio da lamúria. Retiram milagres das repetições.

Os amigos formam minha cidade. As ruas que passo mereceriam nomes das pessoas que amo. Deveria mudar as placas dos logradouros: nada de políticos e celebridades, mas quem é famoso secretamente em meu silêncio.

Moraria na Rua Cínthya Verri, médica e terapeuta, paralela às ruas Mariana Carpinejar e Vicente Carpinejar, que eu não sei ainda o que eles serão, mas já são tudo como filhos. Os pais, Maria Carpi e Carlos Nejar, teriam direito a duas avenidas do tamanho da Assis Brasil e Ipiranga.

Batizaria o viaduto que me leva ao centro de Mário e Diana Corso, casal de confidentes. Seria Diana para quem chega e Mário para quem parte ao interior do Estado.

O mercado público ganharia a graça de Luiz Ruffato, irmão de prosa que cataloga frases de efeito. Chamaria o teatro de Cíntia Moscovich, a casa noturna de Renato Godá, o shopping de Eduardo Nasi, a Biblioteca Pública de Rosemary Alves, a orquestra de Francesca Romani, a Agência de Correios de Fernanda Seelig. Honraria o Jardim Botânico com um professor fundamental, Luís Augusto Fischer, que me alcançou uma lição preciosa: somos mais inteligentes criando novas dúvidas do que repetindo certezas. Convocaria um colorado, Paulo Scott, para assumir a posteridade do estádio.

Desejaria indicar o crítico Daniel Piza para ser minha rodoviária, espaço em que ocorrem as mais pungentes despedidas. Mas ele morreu na última sexta, aos 41 anos, de AVC. Não dá mais.

Amigo vivo é rua, amigo morto é estrela.

Daniel Piza vai piscar conselhos para mim toda noite.

Fabricio Carpinejar

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Oswaldo Montenegro, A lista e Metade




METADE

Oswaldo Montenegro

“E que a força no medo que eu tenho, não me impeça de ver o que

anseio.


Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca.


Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é


silêncio. Que a música que eu ouço ao longe seja linda ao invés de

tristeza.


Que a mulher que eu amo seja prá sempre amada, mesmo que

distante.


Porque metade de mim é partida, a outra metade é saudade.



Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece, e nem


repetidas com fervor, apenas respeitadas, como a única coisa que

resta a um homem inundado de sentimento.


Porque metade de mim é o que eu ouço, e a outra metade é o que

calo.


Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na

paz que eu mereço.


Que essa tensão que me corre por dentro seja um dia

recompensada.

Porque metade de mim é o que eu penso, e a outra metade é um

vulcão.


Que o medo da solidão se afaste.


Que convivo comigo mesmo e se torne ao menos suportável.


Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso, que me lembro

ter dado na infância.


Porque metade de mim é a lembrança do que fui, e a outra metade

eu não sei.


Que não seja preciso mais do que uma simples alegria, prá me fazer

aquietar o espírito.


E, que o teu silêncio me fale cada vez mais.


Porque metade de mim é abrigo, e a outra metade é cansaço.


Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba, e

que ninguém a tente complicar.


Porque é preciso simplicidade para fazer florescer.


Porque metade de mim é platéia, e a outra metade é canção.


E, que a minha loucura seja perdoada.


Porque metade de mim é Amor e a outra metade...também!”

Frases de Regina Brett



1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo.

3. A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.

4. O seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Os seus amigos e os seus pais vão. Mantenha contato.


5. Pague as suas faturas de cartão de crédito todos os meses.

6. Você não tem que vencer todo o argumento. Concorde para discordar.

7. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.

8. Poupe para a aposentadoria, começando com seu primeiro salário.

9. Sele a paz com o seu passado, para que ele não estrague seu presente.

10. Não compare a sua vida com a dos outros. Você não tem ideia do que se trata a jornada deles.

11. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.
12. Respire bem fundo. Isso acalma a mente.

13. Desfaça-se de tudo que não é útil, bonito e prazeroso.

14. O que não te mata, realmente torna-te mais forte.

15. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de você e mais ninguém.

16. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite "não" como resposta.


17. Acenda velas, coloque os lençóis bonitos, use a lingerie elegante. Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial.
18. Prepare-se bastante; depois, deixe-se levar pela maré...

19. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo.

20. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

21. Ninguém é responsável pela sua felicidade, além de você.

22. Escolha sempre a vida.

23. O que as outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

24. O tempo cura quase tudo. Dê tempo.

25. Independentemente de a situação ser boa ou ruim, irá mudar.

26. Não se leve tão a sério. Ninguém mais leva...

27. Acredite em milagres.

28. Não faça da sua vida uma auditoria. Apareça e faça o melhor dela agora.

29. Envelhecer é melhor do que morrer jovem.

30. Os seus filhos só têm uma infância.

31. Tudo o que realmente importa, no final, é que você amou.

32. Vá para a rua todos os dias. Os milagres estão à espera em todos os lugares.

33. Se todos jogássemos os nossos problemas numa pilha e víssemos os de toda a gente, pegaríamos os nossos de volta.

34. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o de que precisa.

35. O melhor está por vir.

36. Não importa como você se sinta, levante-se, vista-se e apareça.

37. Produza.

38. A vida não vem embrulhada num laço, mas ainda é um presente
ESCRITO POR REGINA BRETT, 90 ANOS, CLEAVELAND, OHIO.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

As Sete Maravilhas do Mundo Antigo - REEDITADO


No início de minha trajetória como professora, professorinha "de fresco" (Psiu!, não é o que estão pensando! É um jeito guasco de dizer "novata!), tinindo em cima dos meus 18 anos, questinada por um aluno sobre quais eram as sete maravilhas do mundo, entrei em pânico. Dizer que não sabia, estaria assinando um belo atestado de incompetência.... Mentir para ele, era a assinatura da desmoralização.

Sabem o que fiz?

Desafiei-o assim:

Se estás me perguntando, tenho certeza de que já sabes a resposta.
Dá um show para os teus colegas e vais dizendo o nome delas, na medida em que eu e a turma toda formos contando. Começa! Um...

Não é que o piá sabia todas! Estava só me testando! Foi justo naquele momento que decidi não abandonar o magistério.

Vi, naquela hora, que, para ser um verdadeiro mestre, o professor precisa , além de saber muito, ter um ótimo "jogo de cintura" e um pouco de "malandragem".

Acho que veio daí a credibilidade e o respeito que gozo junto a meus alunos...

Isso tudo para enumerar as SETE MARAVILHAS do mundo antigo: as Pirâmides do Egito, os Jardins Suspensos da Babilônia, o Mausoléu de Helicarnasso, a Estátua de Zeus, o Templo de Artemisa, o Colosso de Rodes, o Farol de Alexandria.

Em 2007, através de votação online foram eleitos como as oitavas maravilhas do mundo:
. O Cristo Redentor, o Coliseu (Roma), o templo de Taj Mahal (Índia), a Grande Muralha (China).

Amanhã retornarei com as novas SETE MARAVILHAS DO MUNDO MODERNO.