terça-feira, 31 de março de 2009

Santiago, a Terra dos Poetas


Hoje, mostro para vocês, através desses vídeos, a terra em que nasci e da qual tenho muita honra e orgulho em continuar morando.

No primeiro, há um paralelo entre Santiago atual e Santiago antiga. No segundo, uma mostragem do urbano e do rural.






Com essas imagens, presto também uma doce homenagem a um cunhado querido e sua adorável filha, o Ariosto Camargo Lopes e a Alessandra Mariano, nascidos nesta cidade e residentes em Aracaju. Foram eles que me enviaram os vídeos aí de cima.

domingo, 29 de março de 2009

O Hífen 3




Retorno, hoje, escrevendo sobre o que aconteceu com palavras separadas por hífen e que a reforma não mexeu.

É o caso dos vocábulos contendo PREFIXOS terminados por VOGAIS e seguidos de palvras iniciadas por H. Hífen neles!

Seguem-se exemplos significativos:

ANTI-HERÓI, ANTI-HIGIÊNICO, EXTRA-HUMANO, SEMI-HERBÁCEO, heroicamente, continuam hifenizadas. Sorte deles! Azar nosso! Insisto. Esse sinalzinho danado poderia ter ido para o fundo do baú...

O HÍFEN CONTINUA em palavras contendo os PREFIXOS ALÉM, AQUÉM, RECÉM, EX, VICE, SOTO e SEM.

No mundo das palavras complexas, estes são alguns exemplos:

ALÉM-MAR, AQUÉM-OCEANO, RECÉM-NASCIDO, EX-PRESIDENTE, VICE-PREFEITO, SOTO-MESTRE, (será que alguém ainda usa essa palavra?), SEM-TETO.

Estarei, novamente, aqui, com o HÍFEN 4.

Memorizaram o uso do hífen nessas palavras?

Então, ofereço-lhes as lindas flores aí de cima.

sexta-feira, 27 de março de 2009

O Hífen caiu? Onde?


O mais esdrúxulo na Reforma Ortográfica é a retirada do hífen em certas palavras, a sua permanência em outras e o acréscimo dele em vocábulos que eram felizes sem esse incômodo tracinho de separação.

Como havia prometido, vou repassando para vocês o uso ou não desse sinalzinho moderadamente.

Hoje vou tratar de certas palavras que deixaram de ser hifenizadas.

É o caso das palavras que contêm
PREFIXOS terminados por Vogal, seguidos de palavra iniciada por VOGAL DIFERENTE (PREFIXO + VOGAL +Outra VOGAL no início da palavra seguinte).

Confiram as palavras abaixo, que antes eram separadas por hífen , agora, parecem tão estranhas sem esse tracinho intrometido, como se alguém houvesse colocado estranha máscara nelas.

AUTOAJUDA, AUTOAFIRMAÇÃO, AUTOESCOLA, AUTOESTRADA, AUTOINSTRUÇÃO, CONTRAEXEMPLO, CONTRAINDICAÇÃO, CONTRAORDEM, EXTRAESCOLAR, EXTRAOFICIAL, INFRAESTRUTURA, INTRAOCULAR, INTRAUTERINO, NEOEXPRESSIONISTA, NEOIMPERIALISTAS, SEMIABERTO, SEMIAUTOMÁTICO, SEMIÁRIDO, SEMIEMBRIAGADO, SEMIOBSCURIDADE, SUPRAOCULAR, ULTRAELEVADO.

Ficaram bem melhor de ser escritas.

O bom mesmo seria que o hífen tivesse desaparecido de TODAS as palavras. Com as mudanças, a coisa só complicou!

Ao contrário de se preocuparem em mexer com o velho e bom idioma, o governo e seus fiéis escudeiros deveriam reformar as escolas, pagar melhor aos professores, proporcionar-lhes cursos gabaritados para se especializarem, ...


Voltarei com o HÍFEN 3.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Reforma Ortográfica bem humorada

Quando era professora da Rede Pública, valia-me de cartoons para facilitar a aprendizagem de meus alunos. Acertava na MOSCA! Memorizavam realmente.

Pensando naquela época, apresento aos meus adoráveis visitantes a REFORMA ORTOGRÁFICA através de charges.




















Amanhã estarei aqui com o HÍFEN em prefixos terminados por VOGAIS.

quarta-feira, 25 de março de 2009

O HIFEN CAIU, o RETORNO

Recebi de um visitante, o Lusitano Desiludido, um e-mail com as seguintes palavras:

Só para ter uma idéia do que se passa em Portugal, junto alguns anexos sobre o que por aqui se passa.Será que os de cá aprenderam com os daí, ou foi o inverso? Este país à beira mar plantado, como dizia o poeta, definha dia após dia do ponto de vista económico, social, moral...sem se vislumbrar alguém capaz de inverter a situação. É que aqui não há um, mas muitos Lulas...

Lendo as palavras desse inconformado português, assaltou-me uma vontade férrea de pesquisar o porquê desse estado de coisas que assolam Brasil e Portugal. Empiricamente, sei as origens disso tudo. Quero, no entanto, estudá-las sob uma visão científica. Fá-lo-ei (linda mesóclise, linda e inútil como a vontade de viver num país ético) depois que passar a minha indignação...

Como havia prometido a um visitante anônimo, hoje começarei a repassar, em doses homeopáticas, as mudanças ocorridas em palavras contendo Hífen. (Vou indagar ao meu amigo Lusitano Desiludido como estão, em Portugal, encarando essa famigerada Reforma Ortográfica. Depois repasso a vocês o pensar dele.)

Vamos às coisas sérias.

Queda do Hífen 1

Desde o dia 1º de janeiro deste ano, o Hífen deixou de ser usado em palavras formadas por PREFIXOS terminados por VOGAIS se a palavra seguinte iniciar por R ou S .

Olhem como ficaram estranhas as palavras que havíamos gravado hifenizadas!

Antessala, antessacristia, antissocial, antirrugas, autorretrato, autorregulamentação, arquirromântico, arquirrivalidade, contrassenha, extrarregimento, extrassílaba, extrasseco, infrassom, infrarrenal, ultrarromântico (depois dessa, deixarei de ser ultrarromântica, porque esse vocábulo virou um palavrão pornográfico!), ultrassonografia, suprarrenal, suprassensível (Epa! Outra aberração!).

Permanência do HIFEN 1

Se o prefixo terminar por R e a palavra seguinte também iniciar por R, o hífen permanece.

Observem os exemplos:

Hiper-retrato, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-relação, inter-regional, super-racional, super-realista, super-resistente,...

P.S.: A palavra ECONÓMICO, com acento agudo, não foi um erro de postagem. É que, antes da Reforma Ortográfica, os lusos escreviam as palavras proparoxítonas terminadas por -ICO, -ICA com esse sinal diacrítico (apelido científico do acento agudo e parceirinhos....)

Amanhã, voltarei com REFORMA ORTOGRÁFICA EM CARTOONS.





quinta-feira, 19 de março de 2009

De olho no Brasil!

A postagem que fiz ontem foi para evidenciar a minha indignação e inconformismo com o que está acontecendo neste país tão lindo e tão, tragicamente, abandonado a todo sorte de corrupção. A base desse estado de espírito motivou-se na manchete de Zero Hora, de ontem, dia 18 de março, quarta-feira,com o título "Onda de escândalos no Senado leva Sarney a afastar 136 dirigentes".

Vocês estão acompanhando esses fatos?

Calo-me, enlutada por tantos desmandos, enquanto o povo demonstra a sua "satisfação", emprestando ao Lula , alto índice de aprovação.

Saio do ar por uns dias, pois não consigo mais aceitar, impassível, a tudo isso e, como muitos de meus visitantes podem achar que tudo está bem... recolho-me em minha INSIGNIFICÂNCIA...

terça-feira, 17 de março de 2009

Sou lida, OBA!


Em Erros Recorrentes, havia feito um comentário sobre os meus visitantes, questionando-os sobre o seu perfil e o porquê de não se identificarem ou o de me enviarem o que pensavam por e-mail.

Não é que surtiu um belo efeito? Realmente, os meus amigos e amigas visitantes ou constrangem-se em ver o que escrevem contendo algum erro ou não sabem como postar a sua mensagem.

Foi o caso de Katia Gieseler, cujo comentário enviado por e-mail, mais uma vez tocou fundo em meu coraçãozinho emotivo. Escreveu bonito a garotinha, alegou a sua dificuldade em mexer com essa máquina magnífica e, às vezes, cruel, que é o computador. O que justifica ter elogiando o meu blog pelo correio eletrônico.

Lisonjeada fiquei com as palavras escritas por ela. Mais encantada ainda fiquei por ter se identificado como ex-aluna. De novo o meu órgão cardíaco fez uma dança festiva, ruidosa, frenética, plena de alegria. Seria pouco?

Imaginem! Alunos e alunas, hoje pessoas muito bem sucedidas, famosas em suas profissões como é o caso de Katia, lembrarem-se de que fui sua professora! Eis o grande motivo de eu continuar na missão de educar. Se ela se identificou como ter sido aluna, significa que se recordava de mim ou que, de alguma forma, fui importante em sua vida.

Podes ter a convicção, Katia querida, de que me recordo, com nitidez, de tua presença e de tua atuação em sala de aula por três motivos relevantes.

Primeiro, por seres filha do grande ARNO GIESELER, escultor famoso, figura ímpar na sociedade cultural santiaguense, o que impôs enorme responsabilidade no preparo de minhas aulas com a finalidade de marcar o meu espaço junto a ti.


Segundo, por seres uma garotinha muito linda e interessada, cujos olhos de beleza verdejante (ou seria azulante?) davam-me inveja por não ter eu também o esplendor deles (a inveja procedia de meus pobres e tristes olhos castanhos...).

Terceiro: jovenzinha que eras, demonstravas inusitado interesse pelo que eu ministrava, evidenciando-os através de notas ótimas e textos bem escritos e criativos. (O teu e-mail transportou-me para um passado repleto de belíssimas recordações e o quão importante foste em minha vida de professora).

Ficarei esperando sempre as tuas visitas e os teus comentários, que, se seguires a orientação sobre como postá-los, não terás nenhuma dificuldade. Em tua homenagem, darei explicações de como se deve proceder para comentar sobre o meu trabalho virtual.

Passos para se publicar um comentário neste blog:


Primeiro: Cliquem em Comentários que aparece sob as postagens.
Abrirá um campo em branco, encimado por Postar comentário.

Segundo: Escrevam, nesse campo, o que desejarem (críticas, sugestões, elogios, pedidos de informações,...).

Terceiro: No lugar onde diz comentar como: clicar no vezinho (que significa EXPANDIR). Vai aparecer "Selecionar perfil..." Se quiserem se identificar, cliquem em Nome/URL (que é o endereço eletrônico dos usuários, ou seja, de vocês)). Ex. www.arletegudolle@gmail.com

Aparecerá um novo campo com EDITAR PERFIL, onde devem colocar o endereço eletrônico (o URL). Feito isso, cliquem no CONTINUAR (PSIU! tudo aparece com letras minúsculas....)

Quarto: Completado esse espaço, retornem ao comentário, onde aparece "Postar comentário", cliquem ali e o seu recadinho será publicado neste blog.

Façam isso e estarão colaborando para que eu continue a ser feliz...

P.S.: As orquídeas acima, simbolizam a minha alegria pelos comentários recebidos.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Cada vez mais, convenço-me de que preciso de muito pouco para ser feliz. Hoje, numa manhã cinzenta, daquelas em que os depressivos adoram para justificar o seu desencanto, meio reclusa em casa por causa do tempo, resolvi reler os comentários recebidos e encontrei este de Júlio Garcia. Aqueceu-me, novamente, a alma.

*Outro dia, navegando na Net, tive a grata satisfação de descobrir o blog Palavras ao Vento, da estimada e competente Arlete Gudolle Lopes, minha ex-professora de português e francês durante o período em que cursei o antigo curso ginasial, em Santiago. Imediatamente postei um comentário saudando-a, elogiando também a qualidade e a beleza do seu blog. Dias depois, novamente fui surpreendido, agora com a magnífica postagem que ela realizou abordando, dentre outras coisas, meu singelo comentário. Um primor de postagem, uma verdadeira prosa poética que transcrevo abaixo, para socializar com todos vocês, prezados leitores. (Júlio Garcia)

"O sol deu uma rasteira na lua e se apresentou, neste domingo, com intensa roupagem de luz, reinando, absoluto, só para dizer o quanto bela é a vida.


Adoro o astro rei, apesar de ele fazer um estrago danado em minha pele. Em contrapartida, odeio o calor. Paradoxo? Inconformismo? Falta de grana mesmo... Verão deveria existir para quem adora praia e tem o dindim para bancá-la.

Também não gosto de frio intenso, mas tenho paixão por um foguinho de lareira, por deitar-me, depois de um banho gostoso, numa cama quentinha, previamente aquecida.

Em verdade, sou fã número um da Primavera, essa dama elegante, que sabe combinar cores, exagera as nunces delas e, com que maestria, deixa-se envolver por perfumes diáfonos ou exuberantes.

Nessa estação, visto o encantamento extraído das rosas, a ternura retirada dos amores-perfeitos, a desinibição recortada das margaridas, a generosidade contida nos crisântemos, a humildade presente nos cravos e a simplicidade de viver inspirada nas flores silvestres. Aquelas florezinhas nascidas teimosas, abortos da natureza, que surgem meramente pela ânsia de viver...

Levantei-me inspirada e feliz, perceberam? Motivo? Precisa-se de razões para se gostar de viver?

Sim e quantas! A motivação deste enlevo (que, para sorte minha e dos meus afetos, aparece constantemente) é a vontade de mostrar o reconhecimento para detalhes, para determinadas atitudes, para palavras dotadas de alma, que colaboram para me deixar exultante assim.

Hoje, imprimo todos esses sentimentos numa postagem, homenageando Júlio César Schmitt Garcia, que teceu um comentário em Erros Recorrentes, dizendo que este "blog é, além de extremamente útil e bem feito, muito bonito."

Meu coração deu pulinhos de alegria, porque, usando belas palavras, identificou-se, afirmou ter sido meu aluno (escreveu: seu ex-aluno) e isso tudo com refinada concisão e emprego perfeito de vírgulas. Resquícios de meus ensinamentos?

Seria muita vaidade, tratando-se de Júlio, garoto arrojado, que sempre rasgou os seus caminhos à custa de esforço pessoal, de muita garra, de crença incondicional na vida e de vontade inesgotável de vencer. (Nisso, sim, deverei ter usado o meu condãozinho!)

Viver é isso: encantar-se com o nascer e o esconder do sol, rir com o riso dos felizes, olhar a vida com os olhos do coração e saber retirar, da policromia da natureza, a varinha mágica para continuar vivendo... Para mostrar toda a euforia desta manhã, o que postarei, no Tirando Dúvidas, vai para... Júlio Garcia, o galanteador!"

domingo, 8 de março de 2009

Frases famosas 2


Aprendemos a voar como pássaros, e a nadar como peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos. Martin Luher King

As mulheres são iguais às traduções... as bonitas não são fiéis... e as fiéis não são bonitas.

As noivas modernas preferem conservar os buquês e jogar seus maridos fora. Groucho Marx

Atrás de todo homem bem-sucedido, existe uma mulher. E, atrás desta, existe a mulher dele. Groucho Marx

A infelicidade tem isto de bom: faz-nos conhecer os verdadeiros amigos. Honoré de Balzac

A inteligência é a insolência educada. Aristóteles, filósofo grego

A leitura é para o espírito o que a ginástica é para o corpo. Steele

A língua resiste porque é mole; os dentes cedem porque são duros. Provérbio Chinês

A melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros. Baden Powell

A mulher começa por resistir aos avanços do homem e termina por bloquear a sua retirada. Helen Rowland

A palavra é prata, o silêncio é ouro. Provérbio Chinês

A pessoa superior é aquela que não perdeu seu coração de criança. Provérbio chinês

Somos francos com os outros quando não dependemos deles. Carlos Drumond de Andrade

Os poderosos podem matar uma, duas ou até três rosas, mas jamais poderão deter a primavera. Che Guevara

O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente. Confúcio

Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, sempre haverá guerra. Bob Marley



sexta-feira, 6 de março de 2009

Quem disse?

Muitas pessoas acreditam que a famosa frase "Tudo vale a pena se a alma não é pequena" foi escrita por Mario Quintana. Ledo engano!

Essa frase, que corre o mundo, proferida em todos os idiomas, é de autoria do poeta português Fernando Pessoa, constante dos versos "Mar Português". Confiram.

    Ó mar salgado, quanto do teu sal
    São lágrimas de Portugal!
    Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
    Quantos filhos em vão rezaram!

    Quantas noivas ficaram por casar
    Para que fosses nosso, ó mar!
    Valeu a pena? Tudo vale a pena
    Se a alma não é pequena.

    Quem quer passar além do Bojador
    Tem que passar além da dor.
    Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
    Mas nele é que espelhou o céu.

    Agora deliciem-se com Psicografia, do mesmo autor.

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é DOR
A DOR que deveras SENTE.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a ENTRETER A RAZÃO,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

*´*´* ´*´*´*´* ´* ´* ´* ´* ´* ´*

Sossega, coração! Não desesperes!
Talvez um dia, para ALÉM dos dias,
Encontres o que queres porque o queres.
Então, livre de FALSAS nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres.

Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo!
Pobre esperança a de EXISTIR SOMENTE!
Como quem passa a mão pelo cabelo
E em si mesmo se sente diferente,
Como faz mal ao sonho o concebê-lo!

Sossega, coração, contudo! DORME!
O sossego NÃO QUER RAZÃO nem causa.
Quer só a noite plácida e enorme,
A grande, universal, solene PAUSA
Antes que tudo em tudo se transforme.


quinta-feira, 5 de março de 2009

As raposas brasileiras


A polêmica gerada quando se supôs ter o presidente francês de Gaulle afirmado que o Brasil não era um país sério, parece estampar a realidade frequente do Brasil. Confirmação notória ao retornarem aos velhos postos, ocupados durante os negros anos da ditadura, os mesmos homens que em nada têm dignificado a nação.

Pelo contrário, Michel Temer, José Sarney, Fernando Collor e turma reproduzem a fábula esopiana com grandiloquência moderna: a raposa cuidando do galinheiro e fazendo os danos jamais evitados.


Vou mais longe, infeliz da pátria que ousa fazer seus dirigentes os líderes da oposição. Aqueles que denunciavam, delatavam os desmandos governamentais, aprimoraram os métodos de corromper as fontes com o intuito de surrupiar os cofres públicos. E com que "galhardia" estão concretizando os feitos!

Minha vontade é uma só, com as devidas desculpas ao rei, Roberto Carlos, que "tudo o mais vá para o inferno" e leve esse bando de traidores da pátria junto para prestarem contas ao demo.


Afinal, o que significa IR PARA?

Eis a força e a sutileza das palavras do idioma luso.

IR PARA significa IR e NÃO retornar mais ou IR por TEMPO INDETERMINADO.


IR A quer dizer IR com PREVISÃO de RETORNO ou por TEMPO PREVISÍVEL, previamente determinado.

E vocês, meus queridos e queridas visitantes, querem que as raposas continuem ou devem IR PARA o inferno ou IR Ao inferno?

quarta-feira, 4 de março de 2009

Coisas de cozinha

Minha fama como pessoa nefelibata, desligada, que "não enxerga um palmo diante no nariz" é notória. Fama crescente também é a de fazer várias coisas ao mesmo tempo e esquecer de uma delas, especialmente, na cozinha. Deixar o feijão queimar, desligar o arroz antes ou depois do tempo recomendado na embalagem, dentre outras trivialidades domésticas, são pequenos descuidos do cotidiano.

Surfando pela internet, encontrei um blog muito legal, todavia, diferente não seria eu, não anotei o nome dele. Nesse blog, ele ou ela, apresentava dicas variadas. Impressionei-me com alguns truquezinhos culinários. Reproduzo-os ipsis littera
, aí em baixo..

O arroz virou mingau ou só empapou?

No segundo caso, basta enxaguá-lo rapidamente com a água ainda fervente e passar tudo pelo escorredor.

Queijo emprestando o seu odor...

Se o queijo ralado, empurrado às pressas na geladeira, ficar exalando aquele estranho cheirinho, rale um pouquinho da casca de um limão e misture nele. MILAGRE!

Verduras sempre verdes!

Mantenha o verde natural das verduras, acrescentando 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio à água do cozimento. Além de deixar as folhas mais verdinhas, o bicarbonato acelera o cozimento.

Voltarei com dicas para eliminar o cheiro de feijão queimado e outras bobagenzinhas...